6 de setembro de 2018

A ORFÃ


Kate e John Coleman estão buscando novos rumos em seu casamento depois de sua terceira filha nascer morta. A perda é particularmente afetada em Kate, que também está se recuperando, aos poucos, do alcoolismo. Após ser aconselhada pela psicóloga Drª. Browning, o casal decide adotar uma criança russa de 9 anos de idade chamada Esther, por um orfanato religioso local. Antes de adotá-la, a madre superiora, Irmã Abigail, disse ao casal que ela tinha sido adotada antes, na Rússia e que seus pais adotivos tinham morrido no incêndio, e que Esther havia escapado por pouco, mas não sabia como que ela falava fluentemente a língua inglesa. Enquanto a filha surda do casal, Max acolhe bem imediatamente a irmã, o filho do casal, Daniel, não dá muita importância.


Quando Esther tem seu primeiro dia de aula no colégio, é alvo de bullying devido à maneira que se veste e se comporta. Durante a briga, exibe involuntariamente uma bíblia, na qual mostrava-se fotos de homens adultos. Isso faz com que a brincadeira de mal-gosto seja ainda maior, e, com um grito estridente, Esther assusta todos os alunos ao seu redor. Kate sabe do ocorrido, porém, não dá muita importância e pede com que Esther se abra mais com a família.

Na mesma noite, quando Esther ia dormir, vê os pais adotivos tendo uma relação sexual e deixa Kate irritada. Ela repreende a filha e tenta explicar-lhe o que ela e John estavam fazendo. Esther, então, disse que já sabia o que era e dá a resposta de uma palavra de baixo calão, deixando Kate assustada. Ela começa à desconfiar da inocência da menina e fica preocupada com a influência que ela poderia dar à Max.

Quando John leva Esther e Max para o parque, Esther vê seu pai adotivo dando em cima de sua vizinha e fica calada. Esther encara para a menina que a apelidava no colégio e a segue até ao escorregador e a empurra, fazendo com que a menina quebre o tornozelo. Sendo assim, a testemunha da história foi Max, que fica com medo.

No mesmo dia, Kate recebe um telefonema da Irmã Abigail perguntando como que Esther está se adaptando com a família, diz que nunca a viu fazendo nada de errado, mas que sempre a via, um acidente ocorria.

Esther também diz à mãe adotiva que seu pai estava dando em cima na vizinha, com que faz Kate e John terem uma briga relacional no quarto do casal, e Esther escuta tudo, de seu quarto.

Abigail, então, resolve visitar Kate e John em casa e explica-lhes, que, na escola russa onde estudava, tinha a fama de atrair problemas em outras crianças. Conta ainda, que, se informou melhor sobre o incêndio na casa da família de onde veio e descobre que esse havia sido dado como homicídio e que o culpado jamais foi encontrado. John não dá importância à conversa e Kate diz que Esther poderá precisar de acompanhamento psicológico, decisão aceita com indiferença por John.

Esther escuta ao longe a conversa e, chama Max para arquitetar um plano para matar a Irmã Abigail. Coloca-se na estrada mais próxima de casa e, atira Max para o meio da estrada quando o carro de Abigail passava, quando esta regressava de casa do casal para o lar. Abigail assusta-se e despista-se, porém sem atropelar Max. Quando esta sai do carro para ver se a criança tinha ficado ferida, Esther agride Abigail com um martelo. Esta fica inconsciente por um bocado. Esther e Max arrastam o corpo da Irmã para a beira da estrada. Esta acorda, sem noção de nada e, algo demente, arreganhando com força os flocos de neve no chão. Esther volta à martelar Abigail até matá-la, deixando o corpo na sargeta dizendo que mataria Max se contasse.

Daniel, então, vê Esther e Max saindo de sua casa na árvore. Daniel é ameaçado por Esther, dizendo-o cortar seu órgão íntimo com uma faca se ele contar à alguém o que havia visto.

No dia seguinte, a Irmã Judith, uma noviça do lar da qual a Irmã Abigail era superiora, telefona à Kate perguntando se Abigail teria se encontrado com ela. Então, confirma e Judith tinha dito que ninguém sabia nada dela desde o dia anterior, e, no lar, estavam todos preocupados. Kate avisa as autoridades e elas encontram o corpo de Abigail já em decomposição no local onde foi morta por Esther.

Kate começa a acreditar também que Esther é perigosa e, a leva à Drª. Browning. Ela, após examinar Esther, chama Kate e John em privado. Enquanto ela descreve o que entendeu de Esther, ela fecha-se no banheiro do consultório, e começa aos pontapés e aos gritos, o síndrome do pânico.

No dia seguinte, Esther passa o dia com John e, ele a aconselha à fazer algo que agrade à Kate. Esther diz a Kate que tem uma surpresa para ela. Não é nada mais e nada menos do que flores arrancadas do canteiro, onde, por baixo das mesmas tinham sido depositadas os restos do bebê que Kate havia perdido.

Na manhã seguinte, Kate leva Daniel à escola, de carro. Leva também no carro, Max e Esther. Daniel esquece-se da mochila no carro e, a mãe a leva. Esther vê Kate de costas para o carro e, o destrava, fazendo que descesse a rua da escola, com Max lá dentro, completamente desgovernado. Porém, amortece em um monte de neve. Isto a pertuba bastante e, Kate toma consciência que a família esteja correndo perigo.

Kate, então, vasculha nos pertences de Esther, e descobre a tal bíblia, sendo escrita em uma ''língua estranha''. Porém, descobre um nome mais estranho, Saarne Institute na contracapa. Investiga na internet e, descobre que se trata de um suposto orfanato na Estónia, apenas pela imagem de um casarão, pois a descrição está toda na língua estoniana. Kate telefona, mas não consegue descobrir de que se trata o casarão, pois lhe atendem em estoniano. Ela, pede então, que alguém fale em inglês. Fala com um dos enfermeiros que, explica que não se trata de um orfanato, mas sim de um hospital psiquiátrico. Pergunta por Esther, mas não conhecem ninguém com tal nome.

Kate, então, envia a foto de Esther por e-mail para a instituição estoniana. Esther esbarra com Daniel na casa na árvore, que tem no jardim. Ela incendeia a casa, junto com o martelo que matou Abigail, para apagar todas as provas. Daniel tenta sair, mas, Esther tranca a porta da casa. Ainda tenta escapar mesmo assim, agarrando se de galho à galho da árvore, mas ele cede, e Daniel cai. Fere-se com gravidade e é hospitalizado. Ainda em casa, Esther tenta matá-lo com uma pedra na cabeça, mas, Max chega e empurra Esther.

No hospital, quando a família está na sala de espera, incluindo Esther, ela inventa uma desculpa para sair do pé deles e, vai para o quarto onde Daniel está. Max desconfia e pede para ir atrás. Max vê que Esther não está nos refrigerantes e corre para avisar a mãe. Daniel acaba sofrendo parada cardiorrespiratória, mas é socorrido à tempo.

Kate começa a gritar, dizendo que Esther tentou matar Daniel. Os enfermeiros não acreditam e, pensando tratar-se de demência, sedam Kate.

John está sozinho em casa com Esther e Max. Esther veste-se com um vestido preto da mãe adotiva e se maquia exageradamente e assim seduz John. Este mostra-se confuso e, diz que, sendo pai não pode ceder. Esther entra no seu quarto e, destrói tudo com uma força animal.

No entanto, Kate acorda com um telefonema e, ainda confusa dos sedativos. É do Dr. Värava, o diretor da instituição estoniana de onde Esther realmente veio. Värava explica que reconheceu a fotografia do e-mail e, que tal não era uma criança, mas sim uma mulher já adulta, de 33 anos, de nome Leena Klammer. Leena sofre de um distúrbio hormonal raro, o hipopituitarismo, que a impediu de se desenvolver fisicamente, mantendo sempre a aparência infantil. Relata também que estava há muitos anos internada no hospital e, era uma das doentes mais problemáticas, tendo de estar presa à cama para não fugir nem agredir ninguém. Mas, explica que Leena é altamente perigosa e, que já matou sete famílias antes, inventando sempre nomes falsos e, que desapareceu do hospital sem deixar rasto. Värava avisa Kate para tirar a família de casa o quanto antes e, para avisar as forças máximas policiais. Leena usava fitas nos pulsos e no pescoço para esconder suas cicatrizes, e também dentes postiços.

Kate sai do hospital e, dirige-se rapidamente para casa. No caminho liga para John, mas Esther/Leena corta todas as linhas telefônicas. Esfaqueia John até a morte. Kate encontra John morto. Max escondeu-se no meio das plantas do jardim. Esther/Leena persegue Max e Kate vai atrás. Esther/Leena tenta atirar em Max mas ela foge e Kate quebra o vidro do jardim, e cai com uma faca em Esther/Leena. A polícia chega e não encontra o corpo de Esther/Leena.

Max e Kate estão na floresta e Esther/Leena vai atrás que está com a faca. Kate e Esther/Leena caem no rio congelado. Esther/Leena fica em cima de Kate e tenta acertar a faca quase matando Kate mas Max chega e pega a arma e atira no lago salvando a vida da mãe. Mas Esther/Leena e Kate caem no lago. Kate leva facadas e consegue subir mais e manda Max ir para trás. Esther/Leena surge, mas Kate chuta o pescoço dela fazendo cair e morrer no lago.


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Meu palpite?
Se você gosta de suspense esse filme é para você, mas se você tem problemas com maldade infantil extrema, então é melhor não assistir. Há cenas de forte impactos psicológicos então prepare-se e leve a pipoca...

Sobre o filme:
País: Estados Unidos - França - Canadá - Alemanha
Ano: 2009
Duração: 123 min
Classificação: Acima de 18 anos
Elenco: Vera Farmiga, Isabelle Fuhrman, Peter Sarsgaard, Aryana Engineer
Gênero: Drama, Suspense, Terros
Baseado numa história real


A história por trás do filme:
Atenção: essa história é verídica e muito triste, com detalhes horríveis.
Klara Mauerová nasceu em Kuřim (Checoslovaquia), em 1975. Foi uma criança desajustada, com uma obsessão pelo universo místico, que sempre afirmava estar destinada a cumprir uma missão designada por Deus.
Sua irmã mais nova, Katerina, apresentava uma personalidade semelhante. As duas fantasiavam constantemente acerca grandes feitos que iriam executar quando chegasse o momento.
Com o passar dos anos, Klara chegou a estudar em uma universidade, mas nunca conseguiu libertar-se de suas fixações pseudoreligiosas. Não passou muito tempo até que conseguiu independer-se de sua família, indo viver junto com um homem com o qual viveu, segundo suas próprias declarações, uma tórrida vida sexual. Engravidou e teve dois filhos: Ondrej e Jakub.
Devido ao caráter violento e doentio de Klara, o casamento não durou muito tempo. Após a separação, ela ficou sozinha com os filhos. Apesar de suas excentricidades, era uma boa mãe; passava bastante tempo com seus filhos, os amava e zelava por eles. Entretanto, a solidão estava tomando conta dela. Klara procurou sua irmã Katerina, que foi morar com eles.
Klara e Katerina conheceram Barbora Skrlová, de 33 anos, que estudava na mesma universidade que Katerina. Esta mulher tinha uma rara doença glandular: sua aparência era de uma menina de doze anos e constantemente ela se aproveitava disso para se passar por menor de idade, assim escapava de sanções e de ações legais. Barbora inclusive havia sido adotada por um casal, que a confundiu com uma menina. Com caráter violento e personalidade duvidosa, Barbora passou muito tempo de sua vida fazendo tratamento psiquiátrico, esteve também internada, mas conseguiu fugir com facilidade.
A presença de Barbora Skrlová nas vidas de Klara e Katerina, mudou muitas coisas. As personalidades delas foram completamente afloradas pela nova amiga. Segundo declarações do psiquiatra Zdenek Basný, que a atendeu, as mudanças de identidade da mulher com aspecto de criança se deviam a um distúrbio mental: “Toda a história de Barbora Skrlova está rodeada por um enigma em que ela participa de maneira estranha. Não existe uma explicação clara, mas minha hipótese é que se trata de uma distorção psíquica grave com perturbação de identidade.”
Por influência de Barbora, as irmãs se entregaram a um culto chamado “Movimento Graal”, que afirmava ter centenas de seguidores na Inglaterra, assim como dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. Este movimento se baseava nas escrituras criadas entre 1923 e 1938 pelo alemão Oskar Ernst Bernhardt, recolhidos na mensagem do santo graal, nos quais era afirmado que o homem pode chegar ao paraíso fazendo coisas boas na terra.
Mas a realidade era outra. Um dos preceitos do grupo era que seus integrantes estavam livres de tabus sociais, como o incesto, a antropofagia e o homicídio. Todos recebiam ordens de um líder desconhecido a quem se chamava de “O Doutor”. Ele se comunicava com seus seguidores apenas através de mensagens de texto enviados a seus celulares. “O Doutor” apoiava a escravidão, o maltrato infantil e a promiscuidade sexual, em razão de um suposto sentido libertário.
Graças à influência de Barbora, Klara raspou o cabelo e as sobrancelhas. Se vestia com farrapos e parou de tomar banho. Sua irmã Katerina apoiava todas as atitudes de Klara e Barbora. Além disso, Barbora se comportava de maneira dupla: em parte era uma mulher adulta e por outra parte era uma menina. Tinha ciúme da atenção que Klara dava aos seus filhos. Pouco a pouco, começou uma sutil campanha contra eles. Os acusava de cometer travessuras, quebrar objetos e comportar-se mal.
Klara com seus filhos e Barbora
Klara passou a castiga-los. Entretanto, a frequência de acusações aumentou tanto, que Klara, desesperada pelo suposto mau comportamento dos filhos, pediu conselhos à autora de tudo. Barbora, feliz ao tornar-se dona da situação, lhe sugeriu que construísse uma jaula de ferro para prender as crianças.
A jaula foi encomendada a um ferreiro da localidade. A colocaram no sótão da casa. O que parecia muito natural para Klara e Katerine, era que através das barras, os meninos poderiam receber alimentos e ficariam sem possibilidades de se comportarem mal. Era 2007. Os meninos foram despidos e presos na jaula. Não sabiam, mas permaneceriam ali por mais de um ano.
Barbora deu novas instruções, que as irmãs seguiram ao pé da letra. Começaram a torturar as crianças. Lhes queimavam com cigarros nos braços e pernas. Lhes amarravam e amordaçavam quando recebiam visitas. Lhes espancavam e davam choques elétricos através das barras de ferro da jaula. Lhes açoitavam com chicotes e os afogavam. Lhes mantinham nus o tempo inteiro e jogavam água fria neles para lavá-los uma vez por semana. As crianças tinham que dormir no chão, sem cobertas, junto com sua urina e excrementos. As vezes lhes davam o que comer. Se choravam, eram golpeados através das barras.
A partir daqui há relatos fortes e desagradáveis.
Um dia, Barbora teve uma ideia. Começaram a alimentar os meninos abundantemente. Eles aumentaram de peso e então, Klara pegou uma faca afiada, foi à jaula e pediu para Ondrej lhe estender a perna. Após isso, Katerina e Barbora seguraram o membro do menino enquanto Klara, com a faca, arrancava pedaços de carne do filho. O menino gritava de dor e terror, seu irmão fazia o mesmo. Após cortar vários pedaços de pele, as três comeram na frente deles, não se importando com os gritos dos pequenos.
Seu outro filho, Jakub, permaneceu com medo por um mês. Sabia que cedo ou tarde, aconteceria o mesmo que a seu irmão. Assim foi. A sessão seguinte de canibalismo ocorreu com ele. Sua mãe cortou pedaços de seus braços. A partir deste momento, cada mês o sangrento ritual acontecia: as três subiam, Klara arrancava pedaços de carne de um dos meninos e as três devoravam ali mesmo.
Barbora teve uma ideia para controlar mais as crianças, uma ideia seria sua condenação. Katerina comprou em uma loja de aparelhos eletrônicos, uma câmera de vigilância sem fio, daquelas utilizadas para supervisionar bebês. Instalou no sótão. Através dela, podiam observar o que os meninos faziam e também assistir quando alguma delas torturava-os.
Mas algo aconteceu. Um homem se mudou, com sua esposa para a casa ao lado e instalou uma câmera igual para monitorar o quarto de seu bebê. Sua surpresa foi extrema quando, em vez de ver o quarto de seu filho, o que viu foi o ritual das três mulheres, torturando as crianças. Passaram dias até que se deu conta de que o sinal que esteva interceptando vinha da casa de suas vizinhas.
Parada em frente à jaula estava uma menina segurando um ursinho de pelúcia. Ao ver os agentes, correu para seus braços. Disse-lhes que se chamava Anika, tinha 12 anos e que era filha adotiva de Klara. Os agentes a levaram dali rapidamente. Uma vez na rua, a suposta menina aproveitou que os policiais tratavam desesperadamente de abrir a jaula de ferro, para fugir: se tratava de Barbora.
O caso foi um escândalo. As crianças foram hospitalizadas e um deles não resistiu. O outro pode declarar em juízo contra sua mãe e sua tia, narrando os horrores vividos naquele sótão durante um ano. As duas mulheres responsabilizaram Barbora, mas quando a polícia emitiu ordem de prisão à mulher, não a localizaram.
Barbora havia fugido para a Noruega, onde assumiu outra identidade falsa: dizia ser um menino, chamar-se Adam e ter 13 anos. Um casal norueguês a adotou. Ela passou a frequentar a escola primaria.
Passou-se quase um ano até que a polícia conseguisse encontra-la. Foi presa na Noruega, ante o olhar surpreso de seus pais adotivos que não podiam compreender por que uma menina era capturada como uma criminosa. Quando lhes contaram que não era uma menina de 13 anos, mas sim uma mulher de 36, entraram em choque.
Barbora foi extraditada para a República Checa onde foi julgada junto com Klara e Katerina. Sua doença e sua estranha personalidade inspiraram o filme de terror “A Órfã”, que conta a história de uma mulher que engana as pessoas se passando por uma criança e cometendo crimes terríveis.
Klara declarou em juízo: “Ocorreram coisas terríveis e só agora me dou conta disso. Não consigo entender como deixei que acontecessem”. As irmãs alegaram que Barbora havia feito uma “lavagem cerebral” nelas e que não tinham noção do que estavam fazendo quando torturavam os meninos.
Em março de 2009, o Tribunal Superior de Olomouc condenou Klara Mauerova a 9 anos de cárcere e 10 anos para sua irmã Katerina Mauerova. Não conseguimos informações exatas sobre a condenação de Barbora,mas há fontes inseguras que alegam apenas 5 anos de prisão.
O caso ficou conhecido como o pior caso de maltrato infantil da história do país.

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